25/11/10

ANASO organiza Marcha de solidariedade para com as vítimas do VIH e SIDA

Uma marcha de solidariedade para com as vítimas da Sida vai marcar este sábado as comemorações de 1 de Dezembro, dia mundial da luta contra a doença. Numa organização da rede angolana ANASO, que congrega as instituições que lutam contra a doença, a marcha vai exigir dos poderes públicos o acesso universal aos medicamentos e o respeito pelos direitos humanos. A marcha vai concentrar-se nos progressos alcançados no domínio do direito à vida, direito à saúde, direito à educação e as liberdades individuais.

A reflexão em torno do Dia Mundial da Luta Contra a Sida remete a sociedade para acções concretas que atenuem o impacto da epidemia entre as populações, sobretudo as mais carenciadas.
 As crianças e as mulheres, disse a ANASO, são as principais vítimas, comparativamente aos homens, fenómeno a que os especialistas designam por “efeminização da epidemia”.

O Dia Mundial da Luta Contra a Sida é também articulado com palestras, quitandas, campanhas de aconselhamento e testagem voluntária, visita domiciliares e hospitalares, durante a semana nacional de luta contra a Sida, os angolanos são chamados a “fazer uma corrente positiva para quebrar a cadeia de transmissão do VIH” e melhorar o acesso universal à saúde e os direitos das pessoas vivendo com a doença. “Vamos fazer das jornadas um momento de reflexão e um motivo de unidade de acção e pensamento para juntos podermos continuar a lutar por uma Angola sem Sida” refere a nota.
A marcha é aberta ao público e vai partir da Cidadela Desportiva, percorrendo a Rua Hoji ya Henda e Avenida a Ho Chi Min com chegada á praça da família.

Situação de Angola

Angola assiste a um crescimento exponencial da doença, apesar dos esforços do Executivo e da sociedade civil.  As autoridades estimam que um milhão de pessoas viva com a Sida em Angola, dos quais 57 mil beneficiam de acompanhamento e destes 27 mil fazem terapia anti-vírica.
Os países da região sub-sahariana lideram a lista universal relacionada com a epidemia da SIDA, mais concretamente os estados membros da SADC. 

Fonte: J.A

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