Terapia genética desenvolvida por cientistas do Japão, da Coréia do Sul e dos EUA é considerada inovadora no alcance da imunização ao vírus da SIDA.
Uma estratégia inovadora da genética para tornar as células T (glóbulos brancos do sangue responsáveis pela imunidade) resistentes à infecção pelo vírus HIV, sem afetar seu crescimento e sua atividade normais, é descrita em um artigo publicado na revista Human Gene Therapy, disponível gratuitamente na internet.
Uma equipe de pesquisadores do Japão, da Coreia do Sul e dos EUA desenvolveu uma terapia genética em que um gene bacteriano chamado MazF é transferido para as células CD4+T. A proteína MazF é uma enzima que destrói transcrições do gene, impedindo a síntese proteica. O design desse método garante que a síntese da MazF seja provocada por infecção pelo HIV. Quando o vírus infecta os linfócitos T, a MazF é induzida, bloqueando a replicação do HIV e, essencialmente, tornando as células T resistentes.
Uma equipe de pesquisadores do Japão, da Coreia do Sul e dos EUA desenvolveu uma terapia genética em que um gene bacteriano chamado MazF é transferido para as células CD4+T. A proteína MazF é uma enzima que destrói transcrições do gene, impedindo a síntese proteica. O design desse método garante que a síntese da MazF seja provocada por infecção pelo HIV. Quando o vírus infecta os linfócitos T, a MazF é induzida, bloqueando a replicação do HIV e, essencialmente, tornando as células T resistentes.
Essa ferramenta terapêutica foi desenvolvida pelo pesquisador Hideto Chono e por colegas da empresa japonesa de biomedicinaTakara Bio Inc., do Instituto Nacional de Inovação Biomédica do Japão, da Universidade Nacional de Seul e da companhia sul-coreana ViroMed Co., e da Escola de Medicina Robert Wood Johnson, nos EUA.
"O potencial de utilização de vetores para expressar genes dentro de uma célula a fim de bloquear a infecção viral foi considerado por David Baltimore em uma estratégia chamada de imunização intracelular. Esse estudo ilustra uma maneira única em que a imunização pode ser alcançada", afirma o PhD James Wilson, diretor do Programa de Terapia Genética do Departamento de Patologia e Medicina Laboratorial da Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia.
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