Uma nova candidata a vacina contra o vírus VIH, que causa a sida, e que tem por objectivo contrariar a transmissão do vírus por via sexual, foi testada com sucesso em fêmeas de macaco por investigadores franceses, segundo anunciou a própria equipa, citada pelo Diário de Notícias.
Os resultados considerados promissores foram publicados esta semana na revista científica Immunity, publicada nos EUA.
Os investigadores que desenvolveram e testaram a vacina trabalham no Institut Cochin da Universidade Paris Descartes-CNRS-Inserm, na capital francesa. Como a equipa descreve no seu artigo, a vacina foi aplicada por via nasal e intramuscular em cinco macacas saudáveis.
Depois disso, a equipa verificou que as fêmeas vacinadas ficaram protegidas contra a infecção por via vaginal. Mesmo depois de interacções sexuais com machos infectados com o VIH, elas mantiveram-se seronegativas, como os investigadores puderam verificar através de análises sanguíneas.
A candidata a vacina testada pelos investigadores da Institut Cochin é fruto de 15 anos de investigação e foi desenvolvida em colaboração com a sociedade norte-americana Mymetics, que está sediada em Nyon, na Suíça, e com o apoio financeiro da ANRS, a agência francesa de investigação para a sida, avança o DN.
“Este sucesso é promissor”, sublinhou a investigadora Morgane Bomsel, que coordenou o trabalho no Institut Cochin, em Paris.
“Esta vacina funciona relativamente bem in vitro contra os subtipos B e C do vírus VIH, que são os responsáveis por 95% dos casos da doença nos países europeus, nos EUA e na Índia”, sublinhou a mesma investigadora.
Mas Morgane Bomsel mantém-se cautelosa. A vacina para já foi apenas testada em fêmeas de macaco e demonstrou protegê-las de uma infecção por via vaginal não traumática, mas esta é uma situação controlada e “ não reflecte necessariamente a realidade”, como adiantou a investigadora francesa.
“Ainda nos falta estudar a aplicação da vacina em machos e verificar a sua eficácia contra outras vias de infecção sexual”, nomeadamente através do recto, notou Morgane Bomsel em declarações à AFP.
Na sequência deste estudo, a equipa pretende ainda verificar se a eficácia da vacina demonstrada no ensaio com as macacas se prolonga no tempo e qual é a sua duração.
Os resultados considerados promissores foram publicados esta semana na revista científica Immunity, publicada nos EUA.
Os investigadores que desenvolveram e testaram a vacina trabalham no Institut Cochin da Universidade Paris Descartes-CNRS-Inserm, na capital francesa. Como a equipa descreve no seu artigo, a vacina foi aplicada por via nasal e intramuscular em cinco macacas saudáveis.
Depois disso, a equipa verificou que as fêmeas vacinadas ficaram protegidas contra a infecção por via vaginal. Mesmo depois de interacções sexuais com machos infectados com o VIH, elas mantiveram-se seronegativas, como os investigadores puderam verificar através de análises sanguíneas.
A candidata a vacina testada pelos investigadores da Institut Cochin é fruto de 15 anos de investigação e foi desenvolvida em colaboração com a sociedade norte-americana Mymetics, que está sediada em Nyon, na Suíça, e com o apoio financeiro da ANRS, a agência francesa de investigação para a sida, avança o DN.
“Este sucesso é promissor”, sublinhou a investigadora Morgane Bomsel, que coordenou o trabalho no Institut Cochin, em Paris.
“Esta vacina funciona relativamente bem in vitro contra os subtipos B e C do vírus VIH, que são os responsáveis por 95% dos casos da doença nos países europeus, nos EUA e na Índia”, sublinhou a mesma investigadora.
Mas Morgane Bomsel mantém-se cautelosa. A vacina para já foi apenas testada em fêmeas de macaco e demonstrou protegê-las de uma infecção por via vaginal não traumática, mas esta é uma situação controlada e “ não reflecte necessariamente a realidade”, como adiantou a investigadora francesa.
“Ainda nos falta estudar a aplicação da vacina em machos e verificar a sua eficácia contra outras vias de infecção sexual”, nomeadamente através do recto, notou Morgane Bomsel em declarações à AFP.
Na sequência deste estudo, a equipa pretende ainda verificar se a eficácia da vacina demonstrada no ensaio com as macacas se prolonga no tempo e qual é a sua duração.
fonte: rcmpharma
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